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Em alusão ao 8 de março - DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES - o canal apresenta a história da jovem Margarida da Exaltação da Cruz, filha de um dos estancieiros da região dos Campos de Viamão com sua escrava Tereza Tapanhuna da Costa do Marfim. Tendo aprendido a ler e escrever, Margarida vai impor sua vontade de se casar com o sesmeiro vizinho, dono das terras onde surgiu Santo Antônio da Patrulha. Ela escreve um bilhete ao padre da Capela Grande de Viamão que manda retirá-la da casa do pai, que rejeitava os esponsais, para realizar o casamento. Margarida tinha 13 anos e o noivo entre 40 e 45 anos. A história de passa entre agosto e setembro de 1755.
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MULHERES NA HISTÓRIA DE VIAMÃO (SÉC. XVIII) - EPISÓDIO 1
Neste episódio, vamos viajar pelas histórias das mulheres da família de João de Magalhães, uma delas envolvida com um escabroso processo no juízo eclesiástico da Capela Grande, ainda em tempos de inquisição.
Veremos também a vigília que Estado e Igreja faziam dos seus rebanhos de colonizadores e colonizadoras. A condição das mulheres índias "administradas", das escravas que sofriam também com o assédio de seus proprietários e a história de uma menina açoriana que aos 11 anos recebe uma promessa de casamentos do estancieiro da Lagoa dos Barros.
Projeto vencedor do edital da Lei Aldir Blanc, da Secretaria Municipal da Cultura - Prefeitura de Viamão, em 2020.
Roteiro e narração: Vitor Ortiz
Apoio na pesquisa: Eliani Guimarães Vieira e Carolina Amorim.
Edição de áudio: Bernardo Molleta
Divulgação: Juliana Bittencourt
Trilha sonora: Ewerton Ferreira e Bebeto Alves
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Esta é a segunda entrevista especial e complementar à série 200 anos da Viagem de Saint-Hilaire ao Sul do Brasil e Uruguai. Desta vez, o bate-papo é com o professor Fábio Kühn, doutor em história do Brasil e história do RS pela UFF e atual coordenador do Programa de Pós-Graduação da UFRGS.
Fábio é também autor de Breve história do RS, de 2007, publicado pela Editora Leitura XXI; e Gente da fronteira: família e poder no continente do Rio Grande (Campos de Viamão, 1720-1800), de 2014, Editora OIKOS.
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Neste 10º episódio, Saint-Hilaire enfatiza a posição fluvial favorável de Porto Alegre e destaca o fato da população ser marcantemente dividida entre brancos e negros escravos. Os números indicam que mais de metade da população naquelas duas primeiras décadas dos 1800 era de negros cativos e livres. Estudos mais contemporâneos indicam a possibilidade da sede da Capitania de então ter sido um centro do fluxo do tráfico negreiro. A escravidão no Rio Grande foi caracterizada como "branda" pela historiografia tradicional, especialmente pelas características das atividades campeiras, do uso do cavalo pelos negros, o que aparentava o usufruto de maior liberdade. Contudo, as charqueadas, em contraponto, revelam uma relação intrínseca, direta e cruel das práticas econômicas locais com a escravidão, desde o tipo de trabalho sacrificante até o fato de seu principal produto, o charque, ter se tornado comercialmente viável por ser o ingrediente número 1 da alimentação das escravarias tanto no Brasil como no Caribe ou nos EUA.
Este episódio foi desenvolvido com apoio dos recursos do EDITAL FAC DIGITAL da Secretaria de Estado da Cultura do RS (SEDAC)/Feevale RS.
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Esta entrevista especial é complementar à série 200 Anos da Viagem de Saint-Hilaire ao Sul do Brasil e Uruguai e acompanha o 9º Episódio. A conversa com o jornalista, escritor e memorialista Rafael Guimaraens foca-se nas observações que o botânico francês faz em sua chegada a Porto Alegre, em 21 de junho de 1820.
Rafael é autor de diversas publicações memoriais sobre a cidade:
“Pôrto Alegre Agôsto 61”,de 2001A enchente de 1941, de 2003Trem de Volta - Teatro de Equipe”, com Mario de Almeida, de 2003Tragédia da Rua da Praia, de 2005Rua da Praia, um passeio no tempo, de 2010Águas do Guaíba, de 2015Fim da Linha,o crime do bonde, de 2011Todos da Editora Libretos.
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O botânico francês chega a Porto Alegre em 21 de junho de 1820, provindo de Viamão, e se encanta com a paisagem e posição da sede da Capitania junto ao Delta do Jacuí e do Guaíba. Ao mesmo tempo espanta-se, achando imunda a cidade, apesar de nova. Ele aponta detalhes da posição do perímetro urbano, na época tão restrito entre a rua da Praia, a rua Riachuelo e a rua da Igreja (atual Duque de Caxias) que o Hospital Santa Casa fora descrito por ele como "afastado" das ruas centrais para evitar contágios. Saint-Hilaire também vai percorrer o Caminho Novo, nome anterior da Voluntários da Pátria, até onde havia uma casa de campo dos governadores da Capitania, convidado que fora, na época, pelo Conde da Figueira, o governador do Rio Grande de São Pedro.
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Neste episódio, Saint-Hilaire visita Viamão depois de descrever pontos da paisagem entre as regiões das Lombas, Morro Grande e Águas Claras. O botânico deslumbra-se com a imponente Capela Grande de Nossa Senhora da Conceição, a igreja barroca, tombada patrimônio histórico nacional em 1938, na primeira listagem de bens tombados organizada por Mário de Andrade. Ele também comenta em seu diário a aparente resistência ao frio que os habitantes da Capitania de Rio Grande demonstram em seu hábitos cotidianos, mesmo no inverno e a ausência de quaisquer formas de aquecimento que conhece.
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Neste 7º Episódio sobre a viagem de Auguste Saint-Hilaire, o naturalista francês está na Fazenda Boa Vista, em Viamão, que pertence ao Barão de Santo Amaro, José Egídio Álvares de Almeida. Este Barão era um ex-Conselheiro de Dom João VI, sócio do Conde da Barca nos negócios de um curtume que se aproveita da economia da pecuária e do charque no Rio Grande do Sul. Um mapa e uma carta náutica de 1814 revelam todo o preparo realizado para este investimento de caráter industrial, uma novidade para a época. O Barão de Santo Amaro, como diplomata, fora encarregado da polêmica missão secreta que pretendia convencer as cortes européias de que D. Pedro I era a melhor solução contra a tendência de republicanização geral da América.
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Neste 6º episódio da série sobre a viagem de Saint-Hilaire, o botânico chega à Fazenda Boa Vista, junto ao rio Capivari, em Viamão. A estância, uma das mais importantes da Capitania do Rio Grande de São Pedro na época, em 1820, pertence ao Barão de Santo Amaro, que foi conselheiro de Dom João VI e supostamente sócio do Conde da Barca, o famoso cientista e embaixador português, nos negócios de terras e bois no Sul do Brasil. Saint-Hilaire encontra 80 negros escravos e um curtidor de couros de Paris trabalhando na implantação de um curtume.
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Este é o quinto episódio da série 200 ANOS DA VIAGEM DE SAINT-HILAIRE AO SUL DO BRASIL E URUGUAI, parte do projeto de Memória Cultural do seu canal de podcasts HISTÓRIAS DE VIAMÃO. No dia 16 de junho de 1820, o botânico encerra o trecho do Litoral Norte, deixando Tramandaí em direção ao rio Capivari. Ele vai chegar à Fazenda Pitangueiras e à Lagoa dos Barros, onde no século XVIII se instalou com invernada de gado o tropeiro Manoel de Barros Pereira, sobre quem conta-se controversas histórias, entre as quais uma promessa descumprida de casamento que acabou resultando no seu aprisionamento a mando do vigário da vara, o inquisitor da Igreja de Viamão.
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Este é o quarto episódio da série 200 ANOS DA VIAGEM DE SAINT-HILAIRE AO SUL DO BRASIL E URUGUAI, parte do projeto de Memória Cultural do seu canal de podcasts HISTÓRIAS DE VIAMÃO. O naturalista depara-se com um contexto de pobreza ao ser hospedado numa palhoça de pesca às margens do rio Tramandaí, sofrendo com os frios das noites de Minuano naquele junho de 1820. Ele tenta explicar a condição de mais uma leva de índios prisioneiros da Batalha de Taquarembó que vê passar em direção a Torres.
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Terceiro episódio do projeto de Memória Cultural HISTÓRIAS DE VIAMÃO e também terceiro da série sobre os 200 ANOS DA VIAGEM DE SAINT-HILAIRE AO SUL DO RIO GRANDE DO SUL E URUGUAI. O botânico percorre o caminho entre Torres e Tramandaí, descobrindo as diversas lagoas que seguem em linha na passagem, repleta de butiás, entre o Atlântico Sul e a Serra do Mar. Por fim, o francês tem que enfrentar uma noite de vento Minuano, sentindo os rigores do inverno nos descampados dos Campos de Viamão.
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Segundo episódio do projeto de Memória Cultural HISTÓRIAS de VIAMÃO e também segundo da série sobre os 200 ANOS DA VIAGEM DE SAINT-HILAIRE AO SUL DO RIO GRANDE DO SUL E URUGUAI. O botânico atravessa o Mampituba e chega a Torres, onde encontra um grupo indígena de prisioneiros da batalha de Taquarembó está construindo a Igreja de São Domingos e um forte.
Edição: Vítor Ortiz
Técnica: Bernardo Moletta
Parceria: viamaoantigo.com.br
Trilha sonora: Viamão em Canto e Verso, de Éverton Ferreira
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Este é o primeiro episódio do projeto de Memória Cultural HISTÓRIAS de VIAMÃO e também o primeiro da série sobre os 200 ANOS DA VIAGEM DE SAINT-HILAIRE AO SUL DO RIO GRANDE DO SUL E URUGUAI. Quem é o botânico e naturalista francês que percorreu diversas regiões do país, entre 1816 e 1822, escrevendo um diário que se transformou em fonte indispensável de diferentes campos de estudo sobre o século XIX no Brasil?
Edição: Vítor Ortiz
Técnica: Bernardo Moletta
Parceria: viamaoantigo.com.br
Trilha musical: Viamão em Canto e Prosa, de Éverton Ferreira.