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  • O primeiro episódio dos Momentos Marcantes do Pauta Pública de 2024, discute o tema das distopias - um estado imaginário onde a fantasia se mistura com a realidade. O programa revisita acontecimentos marcantes que reforçam a sensação de instabilidade e de uma crise permanente, como as tentativas de golpe de Estado, o crescente consumo de apostas online, a crise na segurança pública e a preocupante ascensão das milícias e do crime organizado no interior do próprio Estado.

    O episódio reúne as principais reflexões do pesquisador Altay de Souza, da antropóloga Letícia Cesarino e do sociólogo José Cláudio Souza Alves, que foram entrevistados nos seguintes episódios:

    Azar ou vício: vivemos uma epidemia de apostas online?
    Mundo do avesso e crise permanente
    Milícia e Estado, é só o começo?

    Saiba que o Pauta Pública não seria possível sem a ajuda das pessoas que nos apoiam através do programa de Aliados. 2025 será outro ano desafiador, o Pauta virá com algumas novidades e mais do que nunca precisamos do teu apoio para continuar este trabalho que já vai para o seu quinto ano.

    Se você quiser saber mais sobre como contribuir, acesse apoie.apublica.org e lá você tem todas as informações. Se puder, escolha um valor mensal ou uma doação única. Teu apoio é fundamental para que nosso trabalho continue existindo.

  • O movimento Vida Além do Trabalho (VAT), liderado pelo vereador Rick Azevedo e apoiado pela deputada Erika Hilton, defende o fim da escala 6x1, regime de trabalho que faz parte da vida de vários brasileiros, que dá direito a apenas um dia de descanso após seis dias consecutivos de trabalho. Realidade normalizada há tempo que gera exaustão física e mental dos trabalhadores.

    Para trazer reflexões sobre este tema tão urgente, o Pauta Pública da semana tem o prazer de receber o professor Ricardo Antunes. Especialista em relações de trabalho, Antunes analisa os mecanismos por trás da precarização do trabalho e também sobre a importância do VAT, que é uma das principais pautas da esquerda com apelo à população em anos. Ricardo Antunes é professor titular de Sociologia do Trabalho no IFCH/Unicamp. Autor de Uberização, trabalho digital e Indústria 4.0 (org., Boitempo); Capitalismo Pandêmico; (Boitempo, publicado na Itália e Áustria). Privilégio da Servidão (Boitempo, publicado na Itália); Os Sentidos do Trabalho (Boitempo, publicado também na Argentina, EUA, Inglaterra/Holanda, Itália, Portugal e Índia); Adeus ao Trabalho? (Cortez e também na Argentina, Itália, Inglaterra/Holanda, Espanha, Venezuela e Colômbia). Foi Visiting Professor na Universidade Ca’Foscari (Veneza/Itália); Visiting Research Fellow na Universidade de Sussex (Inglaterra) e Visiting Scholar na Universidade de Coimbra (Portugal). Coordena a coleção Mundo do Trabalho (Boitempo)

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  • Nos sentimos confortáveis nos ambientes onde nossas ideias são bem acolhidas, e os algoritmos das redes sociais alimentam essa tendência, entregando conteúdos que geram identificação. Isso cria as chamadas bolhas sociais, que agrupam pessoas com interesses comuns e tendem a excluir pontos de vista divergentes.

    Mas quais as consequências de viver em bolhas e qual o impacto disso para a democracia e os intensos debates contemporâneos no mundo? Para refletir sobre este tema, o Pauta Pública da semana recebe a professora Ester Borges, coordenadora do Internet Lab, que é um centro independente de pesquisa interdisciplinar que promove o debate acadêmico e a produção de conhecimento nas áreas de direito e tecnologia, sobretudo no campo da Internet.


    Confira também as pesquisas citadas por Ester:
    Vetores da comunicação política em aplicativos de mensagem
    Pesquisa sobre grupos extremistas no telegram

  • O nome Punhal Verde e Amarelo foi atribuído para o planejamento de um golpe de Estado articulado em 2022, envolvendo militares das Forças Especiais com apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro. O objetivo era impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva e assassinar o presidente eleito, além de atacar seu vice, Geraldo Alckmin, e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. O plano foi revelado pela Polícia Federal no último 19 de novembro, mostrando de uma forma chocante o quão perto o país esteve de um golpe militar e do caos social.

    Para discutir essas revelações, o caminho até aqui e as implicações para o futuro da democracia da democracia brasileira, hoje o Pauta recebe o historiador Francisco Teixeira, professor emérito do Programa de Pós-Graduação em Ciências Militares da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME) e professor titular de História Moderna e Contemporânea da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
    Confira o episódio completo e não esqueça de seguir e curtir o Pauta Pública nas plataformas de áudio.

  • O Brasil, com seus 524 anos de história, a partir da chegada dos colonizadores europeus, passou quase 70% desse tempo construindo sua riqueza a partir da mão de obra de pessoas negras escravizadas. As consequências deste período escravocrata ainda são evidentes, gerando desigualdades e crises sociais que persistem até hoje.

    Em uma investigação inédita, a Agência Pública revelou que pelo menos 33 autoridades brasileiras são descendentes de pessoas que seriam escravizadores. Para falar sobre o tema, o episódio do Pauta Pública desta semana recebe a analista de dados Bianca Muniz e o chefe de redação e editor Bruno Fonseca, que ao lado da editora e repórter Mariama Correia pesquisaram detalhadamente a genealogia de famílias de quem detém o poder político no Brasil.

    Saiba mais sobre os bastidores deste trabalho de investigação e confira também as matérias, disponíveis no nosso site.

  • Enquanto um ex-presidente, defensor da ditadura, ganha espaço na mídia para falar sobre democracia, o Pauta Pública desta semana segue um caminho diferente. A entrevista dessa semana aborda a importância de reconhecer os crimes cometidos pelo Estado durante a ditadura militar brasileira (1964-1985) e como essas atrocidades ainda afetam a sociedade brasileira.

    Para falar sobre o tema, entrevistamos Amelinha Teles, jornalista, escritora e ativista dos direitos humanos, sobrevivente das torturas do regime militar e fundamental na condenação do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o único militar declarado oficialmente como torturador. Amelinha, reflete sobre sua trajetória, a importância de reconhecer os crimes da ditadura, e a necessidade da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos como ferramenta da sociedade para a construção de um país democrático. Sem memória, verdade e justiça, não há democracia.

    Confira o episódio completo e não esqueça de seguir e curtir o Pauta Pública nas plataformas de áudio.Disponível em Amazon Music, Apple Podcasts, Castbox, Deezer, Google Podcasts, Spotify ou no seu tocador favorito.

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    Já está no ar Caso K - A história oculta do fundador da Casas Bahia.

    Neste segundo episódio O crediário da exploração revelamos como funcionava o esquema de exploração sexual, de menores de idade, que ocorria dentro da própria empresa. Um esquema que, pela investigação, durou ao menos 30 anos e contava com a colaboração de alguns de seus funcionários.

  • Desamparo e encantamento, como essas duas forças regem o humor, a esperança e o medo que definem eleições? A extrema direita vem vencendo não somente nas urnas, mas também na disputa pelo imaginário e por sentimentos que acabam capturando as pessoas em fantasias e teorias da conspiração. Essas teorias não só tornam o mundo mais simples, criando inimigos em comum que seriam responsáveis pelas crises, como também geram uma sensação de pertencimento muito difícil de ser rompida.

    Para falar sobre como tudo isso funciona e como a esquerda e o campo progressista podem criar suas próprias políticas do encantamento, o Pauta hoje recebe o pesquisador Paolo Demuru. Paolo é doutor em semiótica pela Universidade de Bologna, Itália, e em Semiótica e Linguística Geral pela Universidade de São Paulo e também é autor do livro Políticas do Encanto: Extrema Direita e Fantasias de Conspiração, publicado pela Editora Elefante.

  • Conhecido como “o rei do varejo”, Samuel Klein teria mantido, durante décadas, um esquema de aliciamento e exploração sexual de crianças e adolescentes, que contou com a estrutura de sua própria empresa. Essa engrenagem se fortaleceu graças ao mito criado em torno de sua imagem de empresário bem-sucedido e benfeitor.

    Ouça agora o trailer da série que ao longo de quatro episódios, detalha como a imprensa e a justiça foram determinantes para silenciar as acusações que pesam contra Samuel Klein.


    Busque por Caso K no seu tocador favorito.

    Episódios todas as terças, a partir de 5 de novembro

  • Às vésperas de uma nova eleição presidencial nos Estados Unidos, o mundo está atento para saber quem irá governar umas das maiores potências econômicas, políticas e militares. De um lado Donald Trump, republicano em busca de um retorno à Casa Branca com uma campanha ainda mais radical do que o da sua primeira campanha presidencial. Do outro lado, a candidata democrata Kamala Harris, atual vice-presidente que entrou na disputa de última hora, diante da debilidade do atual presidente Joe Biden. Mesmo focada em defender a classe média e em fortalecer os direitos civis, enfrenta críticas por sua postura em relação à política externa, especialmente em relação ao apoio à gestão do primeiro ministro israelense Benjamin Netanyahu - que encabeça o genocídio palestino na faixa de Gaza.

    Para compreender melhor o cenário das eleições estadunidenses e seu impacto no Brasil e na América Latina, o Pauta Pública desta semana recebe a professora Cristina Pecequilo, doutora em Ciência Política pela USP. Ela analisa as influências políticas e econômicas dos EUA no mundo, além dos desafios globais relacionados à imigração,militarização e a disputa geopolítica. Confira o episódio completo e não esqueça de seguir e curtir este podcast nas plataformas de áudio. Aproveite também para votar no Pauta Pública em Melhores Podcasts do Brasil, na categoria Assuntos Diversos.

  • Conhecido como “o rei do varejo”, Samuel Klein teria mantido, durante décadas, um esquema de aliciamento e exploração sexual de crianças e adolescentes, que contou com a estrutura de sua própria empresa. Essa engrenagem se fortaleceu graças ao mito criado em torno de sua imagem de empresário bem-sucedido e benfeitor.

    Ouça agora o trailer da série que ao longo de quatro episódios, detalha como a imprensa e a justiça foram determinantes para silenciar as acusações que pesam contra Samuel Klein.

    Episódios todas as terças, a partir de 5 de novembro

  • Neste episódio zero de CASO K - A História Oculta do Fundador da Casas Bahia, Clarissa Levy, Mariama Correia e Thiago Domenici revelam os bastidores da produção do podcast sobre o esquema de exploração sexual envolvendo Samuel Klein, o fundador das Casas Bahia.

    A série é fruto de uma investigação iniciada em 2020, em mais de 5 mil páginas de processos judiciais, ouviram ex-funcionários da Casas Bahia, jornalistas, advogados e, principalmente, as vítimas, que além dos depoimentos, apresentaram registros que evidenciam os abusos que sofreram na infância e adolescência. Você também pode ler as reportagens em Especial Caso K. Acompanhe os demais episódios, toda terça-feira, a partir do dia 5 de novembro, somente no feed próprio do Caso K no seu tocador favorito.

    Este podcast foi financiado graças a milhares de apoiadores que acreditam no jornalismo investigativo da Pública. Seja uma dessas pessoas e nos ajude a continuar trazendo histórias que precisam ser contadas. Faça parte em apoie.apublica.org

  • A ideia projetada a partir de um viés neoliberal, de que empresas privadas conseguem prestar serviços muito melhores do que as estatais, parece ter encontrado seu limite na realidade com a crise das privatizações no Brasil. O que acontece quando instituições que visam o lucro passam a controlar serviços públicos essenciais? E, afinal, quem paga o preço dessas vendas?

    Para aprofundar o tema dos processos de privatizações que vêm se acelerando no país, o Pauta Pública desta semana entrevistou David Deccache. Ele é doutor em economia, diretor do Instituto de Finanças Funcionais para o Desenvolvimento e coautor do livro Teoria Monetária Moderna: a chave para uma economia a serviços das pessoas.

    Deccache destaca que, nos anos 90, diversos países implementaram processos de privatização, principalmente na área de saneamento básico e energia elétrica, de forma mal planejada. Como resultado, centenas dessas privatizações já foram revertidas. De acordo com o economista, o Brasil está na contramão do mundo ao continuar apostando nesse modelo.Ouça o episódio completo e não esqueça de seguir e curtir o Pauta Pública nas plataformas de áudio. Aproveite também para votar no Pauta Pública em Melhores Podcasts do Brasil, na categoria Assuntos Diversos.

  • Em 7 de outubro, completou-se um ano do ataque do Hamas a Israel, que teria capturado 251 reféns. Desde então, a retaliação massiva e desproporcional contra a população palestina da Faixa de Gaza, liderada pelo primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, desencadeou uma crise humanitária sem precedentes na região.

    Uma comissão da ONU, que investiga o conflito israelense-palestino desde 2021, acusa Israel de cometer crimes contra a humanidade nesta guerra, que já deixou mais de 41 mil mortos, entre eles 11 mil crianças.O assassinato do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, após ataques israelenses em Beirute, no Líbano, seguido de uma invasão de Israel em território libanês, acendeu todos os alarmes de uma guerra total com consequências imprevisíveis para a região.

    Para aprofundar o tema, o Pauta Pública desta semana recebe Isabela Agostinelli, doutora em Relações Internacionais, pesquisadora do Grupo de Estudos sobre Conflitos Internacionais e especialista em estudos sobre Palestina/Israel, com foco na Faixa de Gaza. Ela destaca a expansão territorial de Israel às custas do genocídio palestino, o papel das grandes potências, especialmente dos Estados Unidos, no apoio à guerra, e a fragilidade das instituições internacionais diante da situação.

    Ouça o episódio completo e confira também os livros e artigos citados pela entrevistada, listados abaixo:
    Quadros de Guerra, de Judith Butler;
    Orientalismo, de Edward Said;
    Palestine Plus 100 (Palestina Mais 100), de Basma Ghalayini
    Gaza, o Desafio Moral, artigo de Reginaldo Nasser

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  • É raro encontrar uma mulher cis ou trans, em cargos políticos ou com atuação na pauta dos direitos humanos, que não tenha sofrido ameaças de violência física, psicológica e sexual. Muitas vezes os ataques acontecem dentro do próprio parlamento, sob os olhares indiferentes até de autoproclamados “aliados” homens progressistas. E na imprensa brasileira, quando não há silêncio, o debate é limitado. O caso mais recente de ataque direto a uma mulher foi um atentado armado contra a vereadora Tainá de Paula (PT), às vésperas de sua reeleição na cidade do Rio de Janeiro.

    Para falar sobre esta recorrente violência política contra mulheres, a entrevistada do Pauta Pública desta semana é Manuela D’Ávila, ex-deputada federal que passou por diversos ataques e ameaças, algumas incluindo até a sua filha, na época com apenas 6 anos. Junto com Anielle Franco, Duda Salabert, Sônia Guajajara e Talíria Perone, D’Ávila organizou o livro Sempre foi sobre nós: Relatos da violência política de gênero no Brasil. Segundo Manuela, são violências que encontram lastro na misoginia, no racismo e machismo que estruturam as relações na sociedade brasileira e que ameaçam a democracia.

    Confira o episódio e não deixe de seguir e curtir o Pauta Pública nas plataformas de áudio. Aproveite também para votar no Pauta Pública em Melhores Podcasts do Brasil, na categoria Assuntos Diversos.

  • Às vésperas das eleições municipais no Brasil, o Pauta Pública aborda sobre conversas que não podemos mais adiar, nas eleições. Enquanto parte do eleitorado se distrai com as performances e agressões entre candidatos nos debates, o clima não espera, não assiste TV e nem cortes de redes sociais. Ondas recordes de calor e frio, tempestades, secas e outros eventos extremos indicam um cenário de colapso climático cada vez mais presente em nossas vidas.

    Para aprofundar nessas e outras questões fundamentais para o presente e futuro da população e do planeta, o convidado desta semana é Rodrigo Corradi, Secretário Executivo Adjunto do ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade, uma rede global de mais de 2.500 governos locais e regionais comprometidos com o desenvolvimento urbano sustentável. Rodrigo, que atua com foco na tomada de decisão em organizações internacionais, destaca que questões ambientais não podem ser mais tratadas como pautas identitárias ou restritas a grupos específicos. Para ele, negar uma realidade que já está posta cria um espaço de extremismo e se preocupar com essas questões é algo que a gestão pública precisa fazer em todas as esferas, com urgência.

    Ouça o episódio completo e entenda sobre a urgência de considerar as mudanças ambientais ao escolher representantes políticos nas próximas eleições. Não esqueça de seguir e curtir o Pauta Pública nas plataformas de áudio. Aproveite também para votar no Pauta Pública em Melhores Podcasts do Brasil, na categoria Assuntos Diversos.

  • Dias de sol vermelho, poeira, fumaça, rastros de fogo e calor insuportável colocaram São Paulo entre as cidades com a pior qualidade de ar do mundo. No dia 17 de setembro, o presidente Lula, em reunião com ministros e representantes dos três poderes, falou sobre os incêndios que tomaram conta do país e como a maioria das cidades não estão preparadas para eventos climáticos extremos. Nesta temporada de conversas que não podemos mais adiar, o Pauta Pública recebe a jornalista e mestra em Planejamento Urbano, Gisele Brito. Gisele, que atualmente é coordenadora da área de Direito à Cidade Antirracista do Instituto de Referência Negra Peregum, avalia como as cidades podem e devem se adaptar para atender às populações mais vulneráveis, no combate as desigualdades sociais e a importância de considerar o tema nas eleições municipais.

    A especialista aborda os conceitos de racismo ambiental, justiça climática e cidades antirracistas,destacando os impactos sociais e econômicos sobre as comunidades racializadas, como negros e indígenas, no caso do Brasil. Ouça o episódio completo e não esqueça de seguir e curtir o Pauta Pública nas plataformas de áudio.

  • Nas últimas semanas, o Pauta Pública tem abordado questões políticas que se aproximam das eleições municipais. Nesta temporada de conversas que não podemos mais adiar, precisamos falar do crescente discurso de ódio entre candidatos à prefeitura de São Paulo. Além das violências verbais, fomos surpreendidos por uma agressão física protagonizada por Datena e Marçal durante um debate promovido pela TV Cultura no último domingo(15).

    Neste episódio, falamos sobre a teologia coaching, como uma vertente de discurso que chega na política unindo meritocracia e preceitos empresariais com elementos religiosos. Para isso, recebemos o jornalista e teólogo Ranieri Costa, autor do livro Teologia Coaching: A ilusória ideologia de que nascemos só para vencer, lançado este ano pela editora Fonte Editorial. Ranieri, que também é pastor evangélico, destaca que o problema não está nas crenças individuais, mas na instrumentalização da fé na política e na naturalização de discursos violentos promovidos pela teologia coaching.

  • Neste episódio, Giovana Girardi e Marina Amaral analisam dados recentes que revelam como tem se dado a dinâmica do fogo para tentar descobrir em que medida as acusações que o agro é o principal responsável por esses incêndios fazem sentido, além de tentar entender onde se encontram o Agro e o Ogronegócio. O programa também discute a influência do Agro na cultura popular, como no fenômeno da música do "Agronejo".

    Atenção: A partir da semana que vem, o Bom Dia Fim Do Mundo será publicado somente em seu feed próprio.



    Equipe:
    Esse programa é apresentado por Giovana Girardi, Marina Amaral e Ricardo Terto.A direção fica por conta da Sofia Amaral. O roteiro é também da Sofia Amaral ao lado do Ricardo Terto. O texto da Trombeta do Fim do Mundo é de Ricardo Terto. A pesquisa e apresentação da Luz no Fim do Túnel é de Gabriel Gama.A direção da TV PUC é de Julio Wainer, a produção é da Stela Grossi com apoio de Rodolfo Dias e Julia Barbosa. A coordenação de operações é feita pelo Ricardo Matias.Crysthiano Nascimento faz a direção de corte e também a edição. Câmera e áudio por Alexandre Moreira, Diego Alves, Marcelo Corrêa e Wagner Rezende.A Beatriz Lago fez nossa identidade visual, e o Vitor Assan o motion design. A trilha sonora é do Epidemic Sound.Marina Dias, Ethieny Karen, Karina Tarasiuk, Leticia Gouveia, Raquel Okamura, Fernanda Diniz, Raphaela Ribeiro e Ana Alice de Lima cuidam das nossas redes sociais, divulgação e publicação no site.
    Bom Dia, Fim do Mundo é uma parceria entre a TV PUC e a Agência Pública.