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  • O "Radicais" traz boas e más notícias.
    Primeiro as más: o programa chegou ao fim, pelo menos no feed Sapiens. No entanto, há boas notícias para quem apoia a Bruá Podcasts no Patreon: vamos ter quatro novos episódios disponíveis em exclusivo para os nossos patronos.

    Aqui ficam dois excertos dos primeiros episódios: um sobre os segredos mais bem guardados das lésbicas árabes medievais e outro a história do deus chinês que abençoa os homossexuais.
    Se gostaram destes excertos e querem ouvir os episódios completos, juntem-se ao Patreon da Bruá Podcasts em patreon.com/bruapodcasts.

    "Radicais - Queers que fizeram História" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Luís Moreira.

    Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
    Coordenação de guião por Renato Rocha
    Escrito por Hugo Simões
    Pesquisa por Nuno Mendes
    Direcção técnica de Rita Cabrita
    Sonoplastia de Sara Millen
    Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa

  • Anos 30. Júlio Fogaça não era quem parecia ser. Nascido em berço de ouro, numa família de grandes proprietários, abandonou o estilo de vida burguês para se juntar a um dos mais perseguidos partidos portugueses: o PCP. Na clandestinidade, depressa demonstrou a sua força. Tornou-se amigo de Bento Gonçalves, a principal figura do partido. Sobreviveu a várias prisões, incluindo uma longa estadia no aterrorizador Tarrafal. E por momentos, na defesa da sua visão do que deveria ser o comunismo português, envolveu-se num braço de ferro com outro jovem comunista, também ele candidato a liderar o partido: Álvaro Cunhal. No entanto, Fogaça escondia outro segredo. Além de ser comunista, era também homossexual. Não só vivia a clandestinidade política mas também emocional, escondendo de tudo e de todos uma história de amor proibida. Mais cedo ou mais tarde, estas duas vidas paralelas teriam de cruzar-se. Mas o que levou à queda de um dos maiores nomes do comunismo português: a sua política, ou a sua sexualidade? E poderá o segredo de Júlio Fogaça ter alterado o curso da História de Portugal?

    "Histórias da Revolução" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Luís Francisco Sousa

    Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
    Escrito por Nuno Mendes
    Pesquisa por Nuno Mendes
    Direcção técnica e sonoplastia de Rita Cabrita
    Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa

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  • Anos 40. A Segunda Guerra Mundial acabou. Num canto da Ásia, a península Coreana partiu-se em duas. A sul, a tragédia imperialista da Coreia do Sul e dos seus amigos americanos; e a norte, a última esperança dos pobres e desfavorecidos, um país pronto a renascer das cinzas num dia de sol brilhante: a Coreia do Norte. A liderá-la estava Kim Il Sung, ex-guerrilheiro anti-imperialista e Pai da Nação. Graças a ele, os norte-coreanos foram instruídos pela propaganda, convidados a sacrificar tudo pelo bem comum e ensinados a adorar o Grande Líder. Mas o que ninguém esperava é que a ditadura norte-coreana se transformasse num regime hereditário. Mais tarde ou mais cedo, Kim Jong Il, filho do Grande Líder, herdaria o culto de personalidade do pai e um país aos seus pés. No entanto, Kim Jong Il tinha uma obsessão quase tão grande como a glória da família: o cinema. Cinéfilo apaixonado, decidiu controlar pessoalmente o cinema norte-coreano e transformá-lo numa Hollywood Asiática. Raptou técnicos e artistas de outros países, esbanjou fortunas, escreveu tratados sobre teoria do cinema: tudo numa tentativa de transformar o culto de personalidade dos Kim em filmes que emocionem todo o mundo. Mas será que um ditador repressivo pode exigir criatividade aos seus artistas? Poderá um regime pobre e isolado produzir blockbusters internacionais? E o que acontece quando um ditador omnipotente gosta tanto de cinema que será capaz de tudo para fazer o melhor filme de sempre?

    "Cinema com Ditadores" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Hugo Simões.

    Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
    Escrito por Renato Rocha
    Pesquisa por Nuno Mendes
    Direcção técnica de Rita Cabrita
    Sonoplastia de Sara Millen e João Rodrigues
    Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa

  • O ano é 1929. A Madeira e os Açores estão à beira da revolta. A ditadura que daria origem ao Estado Novo estava ainda na sua infância e Salazar, "o mago das Finanças", tentava salvar o país do "crash" da bolsa internacional. Uma medida em particular, conhecida como o Decreto da Fome, semeou o caos. A importação do trigo foi reduzida em todo o país, caiu nas mãos de um pequeno monopólio, e com o aumento do preço do pão o povo passava fome. Mas a reacção ao Decreto não se sentiu nas grandes cidades do continente. Na Região Autónoma da Madeira, um pequeno grupo de republicanos revoltou-se contra as medidas vindas de Lisboa e sonhou com a queda da ditadura e um retorno ao 5 de Outubro. O que se seguiu foi uma quase guerra civil. Na Madeira, centenas de soldados com poucas armas e munições preparavam-se para morrer pela sua ilha; e do continente vinham militares, generais, artilharia e navios de guerra, prontos a esmagar a revolta. Em pouco tempo, os Açores juntaram-se ao combate. Depois, Guiné e Cabo Verde. Até os ingleses enviaram tropas para Porto Santo. E de um dia para o outro, a jovem ditadura ficou em risco de ruir. Poderá a Madeira e os Açores, duas regiões tantas vezes esquecidas, provocar uma das maiores revoluções da História de Portugal?

    "Histórias da Revolução" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Luís Francisco Sousa
    Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
    Escrito por Hugo Simões
    Pesquisa por Nuno Mendes
    Direcção técnica de Rita Cabrita e sonoplastia de Sara Millen
    Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa

  • Anos 20. A Revolução está nas ruas. Sob a liderança do carismático Lenin, os Bolcheviques derrotam as forças do Czar e o poder cai mãos do proletariado. Serão tempos novos, cheios de esperança e potencial; e a Revolução pede um cinema à altura. É aqui que entra Sergei Eisenstein, um jovem realizador talentoso e idealista. Cheio de entusiasmo, faz "A Greve" e "O Couraçado Potemkin", dando ao proletariado os seus primeiros grandes filmes; e pelo caminho, vira o mundo do cinema do avesso. No entanto, o sonho do bolsheviques é substituído pelo pesadelo de Josef Estaline e o cinema sofre com isso. Cada vez mais controlado pela censura de burocratas, o cinema soviético perde a frescura e transforma-se numa mera arma de propaganda. Estaline quer grandes épicos nacionalistas, cheios de líderes históricos que salvaram a Rússia; no fundo, quer ver-se a si mesmo glorificado no ecrã. E Eisenstein, o jovem idealista, terá de fazer uma escolha dolorosa. Estará disposto a abandonar o seu país e o seu cinema para fugir à ditadura? Ou encontrará uma forma de continuar a filmar, mesmo que o mínimo erro possa custar-lhe a vida?

    "Cinema com Ditadores" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Hugo Simões.

    Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
    Escrito por Renato Rocha
    Pesquisa por Nuno Mendes
    Direcção técnica de Rita Cabrita
    Sonoplastia de João Rodrigues e Sara Millen
    Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa

  • Anos 60. Salazar tem um problema. Em África, caem os grandes impérios coloniais. Na Europa, o saudosismo pelas ditaduras sobrevive apenas em pequenos grupos de extrema-direita fascista. E em Portugal, é preciso manter intacto o império português em África e derrotar os movimentos independentistas que começam a aparecer. Tudo terá de ser feito com brutalidade mas também com discrição, e nem a poderosa PIDE tem os meios necessários para esta missão. É aqui que surge a Aginter Press. À primeira vista, parecia ser só mais uma agência de imprensa, com participação de italianos, franceses e espanhóis. No entanto, a Aginter Press era apenas a fachada para um grupo de mercenários fascistas, recrutados em toda a Europa, e contratados pela PIDE para fazer o seu trabalho sujo em África. O que se seguiu foi uma sequência de missões subversivas, operações secretas, atentados à bomba e tentativas de assassinato. Mas como pode uma agência secreta, praticamente desconhecida, mudar a história de Portugal sem que ninguém se desse conta?


    "Histórias da Revolução" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Luís Francisco Sousa


    Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
    Escrito por Renato Rocha
    Pesquisa por Nuno Mendes
    Direcção técnica de Rita Cabrita e sonoplastia de Sara Millen
    Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa

  • Londres, 1558.
    Isabel I, filha do lendário Henrique VIII e da decapitada Ana Bolena, subiu ao trono de Inglaterra na pior altura possível. O país estava dividido ao meio entre católicos e anglicanos. A norte, os escoceses ameaçavam descer até Londres e tomar a Coroa. E no resto da Europa, Espanha e França fortaleciam as suas posições, deixando Inglaterra para trás. No entanto, Isabel I surpreendeu todos: acalmou os ânimos, derrotou inimigos, reconquistou o respeito internacional e até resistiu à temida Armada Invencível. Mas por mais extraordinário que fosse o seu reinado, Isabel I falhava nas duas principais obrigações de qualquer boa Rainha: casar e ter filhos. Sem herdeiros, a dinastia dos Tudors e o trono de Inglaterra ficavam em risco; e da Igreja Anglicana ao Parlamento, todo o país pedia a uma só voz que Isabel parasse de recusar pretendentes e engravidasse de uma vez por todas. Mas Isabel disse que não: não e não, vezes sem conta. Recusou qualquer intimidade com qualquer homem. Morreu como "A Rainha Virgem". E na defesa do seu próprio corpo, mostrou que o "não" de uma única mulher podia mudar os destinos da História mundial.

    "Radicais - Queers que fizeram História" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Luís Moreira.

    Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
    Coordenação de guião por Renato Rocha
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    Pesquisa por Nuno Mendes
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    Sonoplastia de Sara Millen
    Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa

  • Espanha, 1584.

    Eleno de Céspedes, o grande cirurgião, prepara-se para casar. A sua vida não foi fácil. Filho de um homem rico e de uma escrava mourisca, conquistou a liberdade, sobreviveu a um casamento de terror, fez-se soldado e finalmente estudou medicina. Para ele, o corpo humano não tinha mistérios: purgava, sangrava e amputava como ninguém, e depressa conquistou a sua reputação e, mais importante ainda, o coração da sua jovem mulher. No entanto, Eleno escondia um segredo: era "hermafrodita", isto é, intersexo. Os seus genitais eram ambíguos, para sempre um meio-termo entre o masculino e o feminino. E quando este facto veio a público, tanto o casamento como a própria vida de Eleno foram postos em causa. Julgado pela Santa Inquisição, Eleno foi forçado a despir-se e a ver o seu corpo exposto, discutido e escrutinado. Padres e juízes analisaram os seus genitais e discutiram a que sexo correspondiam. Será que Eleno foi, na verdade, Elena? E poderá a identidade de alguém ser reduzida apenas ao seu corpo?


    "Radicais - Queers que fizeram História" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Luís Moreira.


    Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
    Coordenação de guião por Renato Rocha
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    Pesquisa por Nuno Mendes
    Direcção técnica de Rita Cabrita
    Sonoplastia de Sara Millen
    Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa

  • África Ocidental, 1624.
    Njinga Mbandi, a Princesa do Ndongo, nasceu com o cordão umbilical preso à volta do pescoço, e toda a sua vida procurou soltar-se. Aguentou de tudo. Cresceu como princesa e guerreira, aprendendo desde cedo a lutar com um machado. Assistiu à invasão de homens pálidos vindos de terras longínquas, que se apresentavam como "portugueses". Perdeu o filho às mãos do próprio irmão, o medroso e paranóico Rei dos Ndongo. Foi embaixadora junto dos colonizadores, impressionando-os com a sua sofisticação. Mas um dia, fartou-se. Depois da misteriosa morte do seu irmão Rei, que pode (ou não) ter sido envenenado, Njinga assumiu os destinos do Ndongo e apressou-se a confundir ainda mais os pobres portugueses. É que os seus inimigos não esperavam muito de uma Rainha negra; mas Njinga desafiava todas as convenções. Usava roupas masculinas. Tratava os maridos como concubinas. Tornou-se líder dos guerreiros imbangalas, uma honra que até então nunca coubera a uma mulher. Aos olhos do Europeus, Njinga era algo estranho, algo absolutamente Queer. Como podia uma mulher africana combater ao lado dos homens e liderar um Reino? Fugindo a todas as expectativas de género, Njinga Mbandi transformou-se numa das mais respeitadas e lendárias líderes africanas.


    "Radicais - Queers que fizeram História" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Luís Moreira.

    Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
    Coordenação de guião por Renato Rocha
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    Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa

  • Anos 40. Lisboa é um oásis. Enquanto a Europa cai em ruínas por causa da Segunda Guerra Mundial, António de Oliveira Salazar, o "mago das finanças", fecha o país sobre si mesmo e garante a sua estabilidade. A ajudá-lo tem o mestre da propaganda António Ferro: homem das artes plásticas e da literatura, tão culto quanto ideológico, que quer vender aos portugueses o sonho do Estado Novo. Portugal é o país humilde e gente pobrezinha mas contente; mas é, também, um grande Império Colonial. E que melhor forma de construir esta identidade que através do cinema? É aqui que entra Lopes Ribeiro, um jovem e ambicioso realizador. Entre épicos de espionagem, missões cinematográficas a África, documentários sobre a Exposição do Mundo Português e caravanas de cinema às aldeias mais remotas, António Ferro e Lopes Ribeiro inventam o cinema português e colocam-no ao serviço de Salazar. Mas poderá uma forma artística sobreviver à asfixia do regime? Como lidar com um ditador que não gosta de cinema? E o que nos dizem os filmes desta altura sobre as alegadas virtudes e os teimosos defeitos do Estado Novo?


    "Cinema com Ditadores" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Hugo Simões.


    Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
    Escrito por Renato Rocha
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    Direcção técnica de Rita Cabrita
    Sonoplastia de João Rodrigues
    Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa

  • Anos 60. Armanda Palhota era a mulher ideal. Mãe e esposa a tempo inteiro, divida-se entre as lides da casa, um apartamento no Bairro das Colónias, e as idas ao cabeleireiro e à manicure. A sua família era a inveja da burguesia lisboeta. A filha Annie saía à mãe na beleza e na elegância, e preparava-se para casar com um diplomata suíço destacado em Cuba; e o seu marido, Fernando da Silva Pais, era nada mais nada menos que o director da PIDE. No entanto, a vida pacata de Armanda estava prestes a mudar. Um dia, a sua filha Annie abandonou o marido e desapareceu em Havana, juntando-se aos grande inimigos ideológicos do Estado Novo: os comunistas. Divida entre Portugal e Cuba, entre o Regime que garantia o seu estilo de vida e o amor que sentia pela filha, Armanda Palhota fará tudo para resgatar Annie das garras da Revolução... Mas poderá uma família perfeita resistir ao confronto entre duas forças históricas?

    "Histórias da Revolução" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Luís Francisco Sousa

    Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
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    Direcção técnica de Rita Cabrita e sonoplastia de Sara Millen
    Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa

  • França, 1777.

    Charles D'Éon usou muitas máscaras. Foi soldado e cavaleiro na Guerra dos Sete Anos. Foi embaixador de França, primeiro na Rússia e depois em Inglaterra. Foi espião para Luis XV, planeando nas sombras a invasão da Inglaterra. Foi bibliógrafo obsessivo, gastando fortunas em livros. Foi bon vivant profissional, maravilhando os gentlemen ingleses com as suas festas regadas a vinho. Mas a maior máscara que alguma vez usou na vida foi o próprio corpo. D'Éon era, na verdade, uma mulher presa ao corpo de um homem, uma verdade que só descobriu depois de anos de reflexão. No entanto, recusou-se a viveu em segredo: em vez disso, reuniu uma coragem inimaginável e exigiu ao Rei de França que o deixasse mudar de sexo e viver com uma mulher. A partir daí, D'Éon passaria a viver, para todos os efeitos, como uma pessoa transgénero, não às escondidas mas à frente de todos, fazendo duelos de saia e usando vestidos quando ia a Versalhes. E mesmo quando as dificuldades de ser mulher em pleno séc. XVIII ameaçaram a sua vida, D'Éon nunca voltou atrás, transformando-se numa verdadeira celebridade e num exemplo de coragem inspiradora.

    "Radicais - Queers que fizeram História" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Luís Moreira.
    Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
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  • França, 1670.

    A vida de Julie D'Aubigny não dava um filme, dava uma série com várias temporadas. Ela fez de tudo. Foi educada no meio dos estábulos reais, onde aprendeu a fazer esgrima. Foi amante de um amigo do seu pai, um Conde com quem fugiu para Paris. Apaixonou-se por um playboy criminoso. Andou de tronco nu em tabernas enquanto lutava com o seu amante em espectáculos encenados. Tornou-se estrela da Ópera de Paris, duelou com aristocratas, vestiu-se de freira para raptar uma noviça e até pegou fogo a um convento. A sua vida foi um turbilhão, e chegou-nos na forma de relatos e rumores contados nas tabernas e palácios franceses. Mas o mais incrível é que Julie encontrou ainda tempo amar quem quis. Era claramente bissexual, apaixonando-se por homens e mulheres com a mesma voracidade. Mas também amou jovens e velhos, aristocratas e saltimbancos, condes e condessas, sem que ninguém conseguisse resistir aos seus encantos. Julie amou sem olhar ao sexo e ao género, deixando-se levar exclusivamente pela sua vontade. E pelo caminho, testou até aos limites os ditames da sociedade em que vivia.

    "Radicais - Queers que fizeram História" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Luís Moreira.

    Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
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    Identidade gráfica desenvolvida por Rita Cabrita e Luís Francisco Sousa

  • Cidadão! Quem dirige o filme da tua vida?

    Será que o cinema passou ao lado das grandes tragédias do séc. XX, indiferente aos desígnios de quem tudo procurava controlar? Ou, pelo contrário, os homens mais terríveis da História tornaram o cinema na maior arma de controlo das suas populações?

    Em "Cinema com Ditadores", visitamos quatro ditaduras e compramos bilhete para assistir ao seu cinema.

    Poderá o cinema mudar os destinos de uma nação? Ou troca-se as bobines e o filme é sempre o mesmo?

    "Cinema com Ditadores" é um podcast da série "Sapiens", produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Hugo Simões, e que podes encontrar em todas as plataformas de podcasts, procurando "Cinema com Ditadores". Também disponível em bruapodcasts.com.
    Estreia dia 7 de Agosto.

  • A pequena aldeia de Cambedo, no norte de Portugal, nunca vira nada assim. Na escuridão da madrugada, dezenas de guardas-republicanos e agentes da PIDE cercaram a aldeia, empunharam armas e bateram a todas as portas. Todos sabiam ao que vinham. Desde o fim da Guerra Civil Espanhola que Salazar ajudava o Generalíssimo Franco a apanhar os últimos guerrilheiros galegos que se escondiam nas montanhas e nas grutas e tudo faziam para resistir à ditadura militar. O problema é que esses combatentes não eram estrangeiros como os outros. Na "raia", a fronteira entre os dois países, portugueses e espanhóis coabitavam em harmonia e numa simbiose perfeita; e muitos guerrilheiros espanhóis eram, na verdade, amigos, familiares e parceiros de negócio dos aldeões portugueses, saltando a fronteira para Portugal sempre que Espanha apertava o cerco. Quando Cambedo acordou rodeada de polícias, todos sabiam que aqueles homens vinham à procura dos guerrilheiros. Mas o que ninguém podia imaginar é que uma operação policial de rotina iria transformar-se primeiro num cerco, depois num tiroteio, e finalmente num dos maiores exemplos da violência repressiva do Estado Novo.


    "Histórias da Revolução" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Luís Francisco Sousa


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  • Reino da Prússia, 1768.

    Frederico, o Grande, era um dos maiores líderes europeus. Herdou do pai um reino optimizado para a guerra, com regimentos de soldados bem treinados e fardas impecavelmente passadas a ferro; e em poucos anos, expandiu o território da Prússia e pôs toda a Europa a temer o seu temperamento irrascível. Mas este era apenas um dos Fredericos. Nos bastidores do poder, atrás das linhas de batalha e das reuniões de estratégia militar, o Rei alargava o colarinho, despia a farda e refugiava-se no Palácio Sanssouci, o seu paraíso na terra. Repleto de maravilhosas esculturas e pinturas de deuses e heróis gregos, o palácio era um verdadeiro monumento ao corpo masculino; e era ali, escondido do mundo, que Frederico dava asas ao segredo que sempre procurara esconder do pai, dos seus generais e do resto da Europa: a sua homossexualidade. Poderá um dos mais poderosos Reis europeus viver em pleno a sua sexualidade?

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  • Salvador da Baía, Brasil. 1592.

    Felipa de Sousa, a primeira lésbica de que há registo no Brasil, era a costureira mais requisitada da Baía. Os seus dedos mágicos percorriam os corpos quentes das mulheres baianas e nenhuma cliente saía insatisfeita. No entanto, o seu ateliê escondia um segredo. Felipa de Sousa gostava muito de ser costureira porque gostava mesmo muito de mulheres; e graças aos seus encantos, dezenas de baianas descobriram o prazer que só uma mulher experiente lhes podia dar. Era um segredo à vista de todos, uma consequência natural do ambiente tropical. Mas quando a Inquisição portuguesa visitou o Brasil pela primeira vez à caça de hereges e perversos sexuais, os amores de Felipa viraram pecado. Será uma única costureira capaz de fazer frente ao Santo Ofício?

    "Radicais - Queers que fizeram História" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Luís Moreira.

    Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
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  • Atenas, Grécia. 399 a.C.

    A vida na cidade não estava fácil. Depois de perderem a Guerra do Peloponeso, um violento conflito de mais de 30 anos, os atenienses sobreviveram por pouco ao regime oligárquico dos Trinta Tiranos. Em apenas uma geração, a Atenas democrática de Péricles caíra na brutalidade do mais forte; e as duas formas de governar a cidade competiam pela alma dos atenienses. Foi aqui que surgiu um homem de 70 anos, forte e barbudo, que andava sempre descalço. Chamava-se Sócrates e era o maior filósofo do mundo. Enquanto os atenienses procuravam a estabilidade política, Sócrates fez uma autêntica revolução filosófica; e pelo caminho, humilhou os homens mais sábios de Atenas. Era uma questão de tempo até fazer inimigos mortais. Como se atrevia o arrogante filósofo a desafiar as tradições e corromper a juventude? Tudo culminou num julgamento em plena Acrópole, no qual Sócrates teve de defender a sua filosofia mas também a sua própria vida. Mas poderá a justiça condenar aqueles que pensam de forma diferente? E como pode um único julgamento inaugurar toda a filosofia ocidental?

    "Julgamentos da História" é um podcast no qual entramos em doze salas de tribunal ao longo da História e conhecemos os homens e as mulheres que transformaram a Justiça do seu tempo.

    "Julgamentos da História" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por José Neves.

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  • O Regime tinha um inimigo à altura: os jovens universitários. Os estudantes tinham nas associações estudantis o primeiro contacto com a política; e não lhes faltavam reivindicações. Criticavam a censura, a repressão social, a calcificação do Regime e claro, a guerra colonial, que pairava como a lâmina de uma guilhotina sobre os jovens portugueses, a qualquer momento roubados às suas vidas e enviados para África. A luta fazia-se com as armas disponíveis. Eram comuns as greves aos exames, as assembleias improvisadas, os confrontos com a polícia. O Regime respondia com meios de repressão cada vez mais violentos, incluindo os famosos "gorilas": agentes da PIDE destacados para patrulhar os corredores da universidades e vigiar os movimentos associativos. Foi assim que, numa tarde de 1972, a minutos de um encontro estudantil, um "bufo" foi apanhado pelos alunos de uma universidade; mas antes que pudessem interrogá-lo, a PIDE entrou de armas em riste no auditório, seguiu-se uma luta violenta e uma série de disparos resultaram na morte do estudante Ribeiro Santos. O país ficou em choque. O Regime acabara de disparar à queima-roupa contra um jovem inocente, cujo único crime era a defesa das suas mais profundas convicções.

    "Histórias da Revolução" é um programa da série "Sapiens" produzido pela Bruá Podcasts, narrado por Luís Francisco Sousa

    Com direcção criativa de Luís Francisco Sousa
    Escrito por Renato Rocha
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  • Hoje chamamos-lhes queer. A História já lhes chamou coisas piores. Mas uma coisa é certa: sempre cá estiveram.

    7 histórias, 7 pessoas que desafiaram o seu tempo e viveram a sua sexualidade de forma radical.
    "Radicais: Queers que fizeram História" é um podcast da série Sapiens produzido pela Bruá Podcasts narrado por Luís Moreira e que podes encontrar em todas as plataformas de podcasts e em bruapodcasts.com.

    Estreia dia 12 de Julho. Dois novos episódios disponíveis a cada quinze dias.