Folgen
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Numa semana de adaptação à nova rotina fui apanhado completamente desprevenido. Por alguma razão estava à espera que o regresso às aulas fosse algo motivante, neste episódio tento descobrir o porquê de ter pensado isso.
Não sei se consegui chegar a alguma conclusão, mas enquanto escrevo esta descrição posso dizer que estou tão grato com que tenho que se calhar é por isso que não tenho pressa na maneira com vivo.
É claro que é fácil falar quando se tem comida na mesa todos os dias, uma cama onde dormir e um teto. Mas é tal como disse, todos vivemos e viémos de situações diferentes.
É tambem comum dizer-se que devemos dar para receber, mas neste mundo quem é que deve dar? Aqueles que têm mais? E o que é que cada um de nós tem para dar?
Será que o dinheiro é tão importante? Todos sabemos a resposta certa. Mas ninguêm abdica de correr atrás dele. Ele pesa tanto na nossa sociadade que se torna impossível de não o fazer.
Percebo que precises de dinheiro, mas porque é que queres tanto dinheiro (1 milhão)? Vou-me calar e refletir um bocado.
Boa semana ;)
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Em véspera de regresso às aulas deixo-vos aqui a minha antevisão do semestre bem como algumas instrospeções.
Quando nos sentimos bem o pior a fazer é procurar problemas onde eles não existem, por isso, à que aproveitar estes momentos para estarmos extra-gratos da nossa situação.
Sem muito mais a acrescentar espero que curtam bué esse episódio ok?
Boa semana :)
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Fehlende Folgen?
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Esta foi daquelas amizades que não me recordo como surgiu. Na altura ele era um apostador no Placard excelente. Muitos lhe pediam para ir à bomba pagar as suas apostas uma vez que ele já tinha 18 anos e os outros não.
Talvez tenha sido por ai, talvez um dia ele me tenha abordado (eu não abordava literalmente ninguém que não conhecesse) com alguma aposta relacionada com basket. Não sei. Apenas sei que simpatizei bastante com ele.
Depois de quase 5 anos sem falar, voltamos a entrar em contacto por causa do podcast. Ele disse ter ficado surpreendido com este meu lado. Um lado que eu já há muito tempo ansiava libertar. Compreendo a sua reação.
Assim uma amizade que pairava no ar, passou a ter mais significado. Mais do que um "ah se o visse na rua falava como é óbvio".
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Mais uma semana de férias se passou. Uma saída à noite calhou e novas dúvidas surgiram na minha cabeça de amendoim.
Ir sair e não beber. Nunca tinha feito tal coisa, ja para não falar do conceito de ir "beber um copo". Nunca percebi, desde muito cedo que achei que era fixe ficar todo arruinado.
Nesta noite, senti-me um vigilante. O facto de estar rodeado de pessoas fez me ficar um pouco ansioso inicialmente. Mas rapidamente assumi a posição e foi muito interessante.
Um interessante de não querer repetir, ou de querer repetir? Confesso que quando acabei de ouvir este episódio nem consegui perceber.
Será que foi do local? da companhia? da minha abordagem à situação? não sei. A verdade é que não tinha muitas saudade de ir para os "copos".
Mas para a a próxima semana logo vos conto mais algumas coisas.
Abreijo, Martim
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Nesta conversa com um amigo da minha adolescência fizemos exatamente o que dissemos nos primeiros segundos do episódio e como sempre, neste podcast, só falamos à toa.
Foram cerca de 8 ou 9 anos sem nos vermos, no passado, diria que a nossa relação era algo superficial eramos miúdos de escolas diferentes que partilhavamos a mesma equipa de basket.
Ouvi-lo falar fez-me sentir bem. A quantidade de "yaya's" que disse foi grande. Senti eu que estava a falar comigo noutra pessoa.
A maneira como se expressava e a abertura com que falou da sua vida e de algumas das suas dores e frustrações deixou-me muito contente e feliz por ele.
Apesar de agora sermos mais velhos e de cada um já ter a sua vidinha vou sem dúvida manter e alimentar esta amizade. Sem pressas, pois apenas assim é que se fazem bons amigos.
Ganda abraço meu irmão
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Sobre a desvalorização há muito pouco a falar. As experiências que vou vivenciando ao longo dos anos, e especialmente nos ramos que mesmo gosto, só demonstram que o trabalho prevalece sempre.
A desvalorização é como se fosse uma dor de crescimento, custa ao andar e no subir das escadas. Mas onde é que acaba essa desvalorização?
Pois, boa a questão. Estamos todos constantemente a querer subir mais um degrau na vida ou dar mais um passo em frente.
A desvalorização termina quando estamos satisfeitos com a posição em que nos encontramos face aquilo que nos rodeia, e de certa forma, decide o nosso futuro num curto ou longo prazo de tempo. Pode ser um treinador, um chefe, um familiar, um amigo ou um deus, por exemplo.
Esta é a minha opinião, e quando me sinto desvalorizado simplesmente trabalho mais, tento mais. Para estar pronto quando o meu nome é chamado.
Boa Semana ;)
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Nesta conversa com um amigo com um tópico que achei muito importante surgiu, gratidão.
Estarmos gratos pela situação em que nos encontramos é algo que todos nós temos a capacidade de fazer, no entanto poucos o fazem.
Costuma-se dizer "podia ter sido pior", sempre associei essa expressão à sensação de derrota. Para mim o lema é "podia ser melhor".
Porém, a pouco e pouco, chego à conclusão de que uma das chaves está na junção das afirmações. É algures lá pelo meio que se encontra a gratidão.
Estar grato, na minha opinião, não é simplesmente aceitar tudo o que me acontece e viver com isso.
É sim aceitar que tudo o que me acontece ou aconteceu eu fiz acontecer e, dos dois outcomes possíveis (Mau ou Bom) extrair sempre o máximo de positividade.
Gratidão deve ser a nossa gasolina, o que nos faz andar para a frente, desviar e recuar quando necessário.
Keep going meu Big body Benz,
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Mesmo tendo entregue o meu projeto de final de semestre, continuo a trabalhar para aprimorar o meu conhecimento sobre este tópico (Paz no Mundo) que acredito que seja dos menos falados na atualidade.
A pesquisa que prometi fazer no inicio do podcast ainda se faz aqui por estes lados. De certo modo, todos os episódios fazem parte da mesma. São apenas algo menos formal.
Prefiro isto do que ler artigos e PDF's no entanto este assunto não se trata apenas de mim. É algo maior que acredito que um dia vai fazer todo o sentido.
Sinto que venci esta semana que passou e descobri que essa paz interior de que tanto falo é algo muito instável na minha vida por agora. No entanto sei que é possivel alcançar a constante e que essa constante pode voltar a tremer.
Mas como dizia o meu psicólogo, "Jogo a Jogo"
Boa semana :)
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Hoje cheguei a uma conclusão que me colocou algo chocado por momentos.
Tenho vindo a aumentar as minhas interações com desconhecidos. Por causa de trabalhos maioritariamente. Eles levam-me a conhecer melhor a sociedade em que estou inserido.
Apercebo-me todos os dias que temos muito "trabalho" pela frente. Esse "trabalho" começa em cada um de nós, ter atenção aos detalhes.
Costumo pensar que vivo em 3a pessoa sempre achei interessante o facto de controlar tudo o que faço. Bom ou mau.
Por exemplo, neste episódio disse algo com que não me identifico. Atribui um mero número a uma rapariga/mulher/senhora. Não gosto quando o fazem a mim, não devo fazer ao outros.
O processo de criativo deste trabalho é simples e iterativo. É errar, corrigir e continuar a trabalhar.
Boa semana :)
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Para começar-mos todos bem o ano de 2025, e sendo este o primeiro episódio decidi presentear-vos com o tema abordado. No futuro continuarei com a numeração que tenho feito.
Há dois dias fez um 1 mês desde que criei o podcast, pode parecer pouco. Mas não poderia estar mais contente com o resultado e o impacto que tem sido falar abertamente com os meus amigos, familiares e sozinho.
A minha mentalidade está a solidificar-se, as minhas crenças estão no topo e passo a passo o meu telefone está a fazer menos barulho na minha vida.
Estou muito longe de chegar a fazer tudo aquilo que ambiciono. No entanto sinto que estou apenas numa contagem decrescente.
Bom Ano a todos!
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Mais uma semana se passou. A consistência mantém-se e mais uma semana se segue.
Uma vez sem temas, duas vezes sem temas.
Creio que é por estar de férias e em clima de exames que a minha vida se tornou um pouco rotineira em termos de interações.
Mas não se perde nada. Com mais tempo para pensar, chegamos a conclusões e conhecemo-nos melhor.
Esta "mini-pressão" de não estar constantemente a falar do mesmo em todos os episódios é boa para mim.
Faz-me sair de casa e interagir com o mundo. Para ter coisas diferentes para vos contar.
Disfrustem :)
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Era uma questão de tempo até este convidado aparecer no Podcast, já falei da minha relação com ele tantas vezes que até pode parecer chato.
A verdade é que, a meu ver, somos mesmo muito parecidos. Uma parecença que deve ser explorada. Partilhamos os mesmos gostos, tivemos dores de crescimento nas quais encontro semelhanças e até roupa.
Costumo dar-lhe o que já não me serve.
Pode parecer estúpido o tema inicial com que abrimos o episódio mas só ao ouvi-lo novamente é que reparei estavamos a falar de algo que nos define. A competitividade.
Competimos tanto que por vezes nos perguntam se somos amigos de verdade. Acredito que seja uma competição saudável.
Caso contrário um de nós já não tinha cara.
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Antes de mais, e para aqueles que lêem as minhas descrições, Feliz Natal.
A sensação de evolução pessoal é para mim talvez a mais gratificante de todas.
Estou a começar a ganhar um gosto especial por escrever estas descrições, e de gravar sozinho.
Perdi todas as minhas notas do telemovél. Não sei o que se passou, sem hesitar, gravei este episódio com um grau de dificuldade complexo.
Sozinho no carro desta vez sem apontamentos, às escuras na minha garagem e sem distrações. Fui divagando para um daqueles temas que muita gente não gosta de falar publicamente.
Familia, e até acho que não aprofundei muito por receio do "backlash familiar", sinto que é um tópico em que falo sempre com pézinhos de lã.
Enjoy :)
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Após a minha negativa primeira experiência à cerca de 2 anos atrás, nunca pensei que iria fazer um amigo nas circunstâncias de um internamento.
É sem duvida algo que nunca voltaria a repetir, porque só me faz lembrar maus momentos e de utentes que apesar de estarem também a passar maus bocados me faltaram bastante ao respeito sem me conhecerem de lado nenhum.
Enfim, no meio de tantos medicamentos e de tantos esquecimentos este amigo do internamento felizmente saiu e passou a ser mais um dos de "cá de fora".
Falamos tanto que já nem sabiamos do que já tinhamos falado, talvez efeito da medicação também haha.
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Sinto que estou constantemente a dizer que a conversa é com um dos mais antigos. Conheço este amigo desde os meus 15 anos. No entanto é mais um daqueles que dá a sensação de que fomos criados juntos.
O nosso contacto não é tão frequente como antigamente. Quando fugia de casa, revoltado com a minha família, era para a dele que eu ia.
Ele sempre me deu o à vontade para falar sobre o que quisesse, quando quisesse e como quisesse. Já crescidos, ainda o faz.
É incrivél para mim pensar que tudo começou em meras boleias que apanhávamos juntos.
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Em contraste com o último episodio a solo, neste episódio encontro-me com mais cores. Este é o Martim que eu eu mais gosto de ouvir.
Esta semana foi intensa trabalhei, joguei, estudei, apresentei, estive com amigos e surpreendentemente para mim, fiz novas amigas.
Penso que coloco demasiado peso em coisas que são tão banais que quando as consigo fazer fico incrédulo dada a sua simplicidade.
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É prazeroso ter amigos com quem possamos discutir e debater temas mantendo um ambiente saudável. Aqueles que abraçam a frontalidade positiva são aqueles que devemos manter.
Neste episódio com um amigo convidado e já mestre assíduo do podcast, o divagamento reina.
Obrigado pelo o microfone e pelo dicionário nengue ;)
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Com este episódio sinto que estou finalmente a acalmar da euforia que foi a minha saída do internamento. Como já devem saber eu oiço-me bastante a falar pois acredito que é benéfico, pelo menos para mim.
Senti uma grande urgência em gravar pois para mim estas são as sessões que mais me fazem crescer. Acabei por chegar a conclusões interessantes apenas porque mantive uma bruta honestidade comigo mesmo.
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Em mais um episódio com convidado, continuo a explicar a minha mentalidade. Penso que estou a conseguir aproximar-me de vos dar a justificação do porquê de perguntar às pessoas/amigos o que entendem que é uma sociedade em paz.
Este convidado trata-se de um jovem amigo de apenas 18 anos, com quem me consigo identificar bastante. A nossa relação tem pouco mais de um ano mas já sinto que falo com um grande amigo.
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Estou a ficar sem descrições decentes, "editei" 4 episódios seguidos. Digo-vos apenas que, apesar de não ser tão longa, a minha relação com este amigo foi effortless desde o início.
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