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Sérgio Pererê é cantor e compositor e um dos representantes mais importantes da música afro mineira contemporânea. Seu trabalho autoral é reconhecido pelo diálogo que estabelece entre a tradição e a experimentação, pela profusão de sonoridades – com destaque para as referências afro-latinas –, e pelo timbre peculiar de sua voz. Está lançando o álbum “Canções de Outono” com a chancela da Natura Musical e é sobre sua trajetória que o Vozes da Vez vai falar essa semana.
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Alessandra Devulksy é advogada, professora universitária, pesquisadora e escritora. Autora do livro Colorismo (Editora Jandaíra), da coleção Feminismos Plurais, curada por Djamila Ribeiro. O livro trata de um tema fundamental para entendermos a construção da sociedade brasileira e a dinâmica das suas relações, o racismo. No decorrer do livro, Alessandra aborda desde os aspectos internos do colorismo, sua introjeção, até seu caráter estrutural, tão presente em nossa sociedade quanto o próprio racismo. De maneira, o papo tenta levantar questões ainda pouco debatidas em nossa sociedade como a distinção entre negros de pele clara e retintos. Vale o play.
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Mariana Aydar é cantora, compositora e acaba de lançar um álbum ao lado de Mestrinho dedicado ao forró, um dos gêneros musicais mais populares do país. Desde que ganhou o Grammy Latino com o álbum “Veia Nordestina”, Mariana vem se dedicando artisticamente quase que exclusivamente ao forró. Neste papo, falamos sobre essa paixão que mexe com o coração e o corpo de Mari. Conversamos também sobre a importância de atualizar alguns temas abordados em músicas que fazem parte do nosso cancioneiro popular. No mês que celebramos as festas juninas e os Santos Antônio, João e Pedro, o Vozes da Vez também saúda o gênero musical criado por Luiz Gonzaga e homenageia Dominguinhos. É pra ouvir e arrastar o pé.
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Lucas Fresno é cantor, compositor, produtor musical, digital influencer e vocal, há 25 anos, da banda EMO de maior sucesso no Brasil, a Fresno. Lançando novo álbum, Eu Nunca Fui Embora, a banda celebra a boa fase. Neste papo nada blasé e super emocionado, Lucas fala sobre as transformações no mercado da música, sobre as composições que fazem parte da sua formação e sobre a potência do EMO num país de dimensões continentais como o Brasil. Conversa pra quem gosta de uma boa prosa.
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A convidada da semana é cantora, compositora e uma baita atriz. Emanuelle Araújo é baiana e desde muito nova encarou a vida com coragem e consciência. Ex vocalista da Banda Eva, um dos mais bem sucedidos grupos dos anos 90/2000, vocalista da banda Moinho e da Orquestra Imperial, Manu vai participar, ainda esse ano, de três longas. O papo passeou pelo poder do tempo, por memórias afetivas, maternidade, vaidade artística, semeadura e colheita.
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O convidado da semana é um gênio. Se você não conhece o trabalho do pianista e compositor pernambucano Amaro Freitas, se faça esse favor. Ele tem quatro discos na bagagem (um melhor que outro!) e encanta plateias do mundo inteiro. É dos melhores jazzistas contemporâneos e é do Brasil. Recifense, inspirado e disciplinado, Amaro ainda tem rodado o país ao lado de outro músico extraordinário, Zé Manoel, relendo o antológico álbum “Clube da Esquina”. Para ele, entender o Brasil estando fora do Brasil abre outras perspectivas e isso embala sua música.
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A cantora, compositora e mãe Verônica Ferriani acaba de lançar um álbum duplo batizado de “Cochilo no silêncio vira barulho, irmã”. Nessa conversa (entre mães), Verônica fala sobre o “maternar” no nosso cancioneiro popular, sexo no casamento após o nascimento dos filhos, depressão pós parto, as sobrecargas mentais impostas pela maternidade numa sociedade patriarcal e a dificuldade de voltar a ser protagonista da própria vida após se tornar mãe. Tudo isso de uma maneira poética porque Verônica é compositora de mão cheia.
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Mel Lisboa está em cartaz com a peça “Rita Lee – Uma Autobiografia Musical”. É a segunda vez que Mel dá vida nos palcos a rainha do rock nacional. A atriz ganhou visibilidade ainda muito jovem quando protagonizou a minissérie “Presença de Anita”. De lá pra cá colecionou alguns fracassos e muitos sucessos. Nesta conversa, Mel conta que adora fazer personagens fortes e desafiadores mas, ainda hoje, se pega fazendo as coisas para agradar ao outro, embora já tenha aprendido a não levar para casa nem elogios efusivos nem críticas ferozes. Autoanálise e astrologia também marcam presença nesse programa-tributo a nossa Rita Lee.
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Thalita Rebouças é uma escritora de milhões. Seus livros são best sellers e muitos deles já viraram filmes. Em “Felicidade Inegociável e outras rimas” ela se desafiou a rimar e a escrever sobre temas como maternidade, menopausa, redes sociais, etarismo, reinvenção após os 40 anos... Thalita gosta de sair de sua zona de conforto e seu primeiro livro voltado para o público adulto explicita isso. “O gosto pelo novo e pelo desafio movem minha carreira”, sentencia. Uma conversa de comadres boa para ouvir a qualquer hora e em qualquer lugar.
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Juçara Marçal é uma cantora e compositora celebrada pelo público e pela crítica especializada. Seu primeiro álbum solo está completando dez anos e Encarnado segue sendo “norte” pra muita gente. Neste papo afetivo e intimista, Juçara fala sobre a indústria da música e o alto preço que ela cobra a quem se alia a ela. Fala também sobre representatividade artística, religiosidade, o poder e o fascínio que tem pelas palavras e sobre a magia que acontece na vida de quem sabe ouvir.
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Otto é um artista múltiplo que canta, compõe, escreve e pinta. Otto está sempre atento a questões políticas e faz da sua arte instrumento de revolução. Em 2024 está rodando o país celebrando 15 anos de um álbum que nasceu clássico, “Certa Manhã Acordei de Sonhos Intranquilos”, e segue jogando suas sementes por onde passa. Mente criativa e brilhante, essa conversa está pura inspiração. Se a música brasileira contemporânea precisa de uma DR com ela mesma, Otto pode ser esse analista pois equilibra sua loucura e criatividade como poucos e ainda tem uma noção espacial da indústria e da margem da música.
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A cantora e compositora Xênia França saiu do Recôncavo Baiano para conquistar o Brasil. Com dois discos na bagagem e um Grammy Latino, a artista é voz de trilha sonora de novela, gosta de mergulhos profundos e das provocações que a arte lhe faz. Nesta conversa, arte, vida e muita gratidão ao tempo.
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Regina Volpato é apresentadora e jornalista e uma das comunicadoras mais populares da TV brasileira. Aos 56 anos, Regina acaba de iniciar uma nova fase na carreira apresentando um programa diário nas manhãs do SBT. Nesta conversa, falamos sobre seu início de carreira, a transição do jornalismo para o entretenimento, sensacionalismo, Silvio Santos, etarismo, as pequenas evoluções da sociedade nos últimos anos e redes sociais. Uma conversa para quem gosta de histórias profissionais bem sucedidas.
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Cantora, compositora e funkeira MC Tha é uma das vozes mais relevantes da cena musical contemporânea. Com um disco de estreia na bagagem e um EP em homenagem a Alcione que conquistou a crítica especializada e o público, a artista mostra que é boa de pesquisas musicais através dos projetos que lança. Nesta conversa, Tha fala sobre sua trajetória, espiritualidade, processos criativos, tolerância religiosa, a hiper sexualização do pop atual e autoestima. A artista que se apresentará no próximo sábado na Casa Natura Musical já está preparando seu novo projeto.
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Cantora, compositora, atriz, escritora e uma das vozes mais importantes da cena musical contemporânea, Letrux é a convidada da semana do Vozes da Vez. Uma conversa cheia de afetos, histórias, projetos, referencias e reverencias. Nesta conversa, Letrux fala sobre sua trajetória única, seus discos, amigos, livros, sua forma sensível de ver o mundo e de se colocar (e posicionar) de forma tão original no mercado. Um papo breve pra uma vida inteira de parcerias entre elas.
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Na semana que o assassinato de Marielle Franco completa seis anos, um crime ainda inconclusivo, o Vozes da Vez recebe a Ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, irmã da vereadora morta em 2018. À frente da pasta desde o início do governo Lula, Anielle fala sobre as ações desenvolvidas neste 1º ano, explica a importância da renovação da Lei de Cotas (raciais e sociais) e do letramento racial para a propagação das políticas antirracistas. Em primeira mão, Anielle também conta se aceitará ou não o cargo de vice prefeita na disputa das próximas eleições municipais.
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No programa de hoje, um passeio pela trajetória da cantora, compositora e apresentadora baiana Larissa Luz que canta e nos encanta com suas colocações assertivas, ponderadas e pertinentes. Depois de emprestar sua voz e sua alma para viver Elza Soares nos palcos, Larissa prepara seu quarto álbum e esse papo é sobre tudo isso e muito mais.
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A cantora Fabiana Cozza é uma das mais importantes intérpretes e sambistas contemporâneas. A artista acaba de lançar o belíssimo álbum “Urucungo” (Biscoito Fino), um trabalho que expande a beleza e a força política da arte negra de Nei Lopes. Nesta conversa, Cozza fala sobre o contemporâneo, o hoje, sobre a academia e a rua, sobre a superexposição e o tradicional. A artista relembra sua infância quando ouvia samba ao lado de seus pais, fala sobre seu ofício, políticas públicas, escolas de samba, linguagens corporais e musicais e os espaços ocupados pelos negros na nossa sociedade. Um primor de conversa!
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Muita gente produz conteúdo nessa era digital mas poucos sabem usar sua visibilidade em prol do outro, do coletivo, da sociedade. Déia Freitas, roteirista e podcaster, costuma colocar sua popularidade e engajamento em prol do coletivo. Foi assim durante a campanha presidencial de 2022 e tem sido assim sempre que acha pertinente. No papo que teve com a jornalista Fabiane Pereira, Déia fala sobre sua paixão pelo rádio e de como a escuta é fundamental para a contação de história. A criadora de um dos podcasts mais ouvidos do Brasil, “Não Inviabilize”, fala ainda sobre vaidade, redes sociais, relevância, sucesso e empatia. Daquelas conversas “tem que ouvir”.
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Andreas Kisser como você nunca ouviu. O guitarrista do Sepultura conversa com a jornalista Fabiane Pereira sobre a turnê de encerramento da banda após 40 anos muito bem vividos. A maior banda de heavy metal do país – e uma das mais importantes do planeta – vai rodar o Brasil e o mundo nos próximos 18 meses mostrando toda sua diversidade musical. “O Sepultura não canta em português mas é música popular brasileira”, afirma Kisser. Neste papo afetivo e cheio de memórias, o músico fala também sobre representatividade na música, estereótipos dos metaleiros, eutanásia, arte, liberdade e finitude. Uma conversa daquelas “tem que ouvir”.
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