Episodi
-
Após derrotas do governo no Congresso, com a derrubada do veto às 'saidinhas' de presos e a manutenção dos cortes de Bolsonaro na Lei de Segurança Nacional, a comentarista Vera Magalhães ressalta que os reveses mostram como os partidos votam 'sistematicamente' contra o Planalto. A jornalista destaca que a chapa de Lula venceu, em 2022, com programa de centro-esquerda, mas o Parlamento se inclina para direita: 'É uma anomalia porque eles [parlamentares] pegam todos os bônus de estar no governo, que são os cargos e as emendas, e não arcam com os ônus que são governar, permitir que o presidente da República governe e execute o seu programa.'
-
Episodi mancanti?
-
De olho nas eleições presidenciais, a comentarista Vera Magalhães analisa que o governo Lula resolveu 'tomar para si' questão da segurança nacional desde a gestão de Flávio Dino no Ministério da Justiça, mas reforça que o Planalto não quer assumir protagonismo total. Segundo a jornalista, o tema vai ser um dos mais importantes da disputa pela sucessão do presidente, mas, até agora, o Planalto 'não encontrou um discurso e uma maneira de coordenar esse tema sem assumir também todo o ônus para si, e vai sofrendo derrotas.'
-
A medida deve ser incluída no texto do Mover, o Programa de Mobilidade Verde e Inovação, que precisa ser votado até sexta-feira. Porém, com o feriado de Corpus Christi, a semana é mais curta no Congresso, que tem pressa para concluir a discussão. No Viva Voz, Vera Magalhães atualiza as negociações sobre o tema.
-
A comentarista Vera Magalhães repercutiu a fala do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre tributação de compras até US$ 50 de ‘não poder ser responsabilidade de uma pessoa’ e a discussão ‘estar polarizada’. A jornalista ressalta adversários políticos lado a lado no debate, com uma polarização nada tradicional no cenário político brasileiro: ‘Disseminado em todas as classes sociais, em todas as colorações políticas, bolsonaristas compram, petistas compram as blusinhas e ninguém está a fim de vê-las taxadas.’
-
A comentarista Vera Magalhães ressalta que o programa Mover, com a taxação de compras em sites internacionais como jabuti, teve a votação marcada na Câmara para esta segunda-feira (27) e deve passar pelo Senado até quarta-feira (29). A jornalista explica que, para esta semana, ainda são esperados o anúncio do governo quanto à compensação dos gastos com a desoneração escalonada até 2028 e a análise dos vetos de Lula.
-
Após audiência com o ministro da Fazenda na Câmara dos Deputados, a comentarista Vera Magalhães pontua que as agências brasileiras começaram a precificar a dificuldade de o governo cumprir a meta fiscal, que foi estabelecida por Haddad e 'está na sua conta'. Segundo a jornalista, ele externou na reunião estar contrariado com 'pressão indevida' em comparação aos indicadores e projetos do primeiro ano de mandato.
-
O programa 'São Paulo na Direção Certa', publicado em decreto nesta sexta-feira, dá diretrizes para reduzir as despesas, ampliar os investimentos e reavaliar benefícios fiscais concedidos a empresas. No Viva Voz, Vera Magalhães dá mais detalhes sobre a medida e avalia: 'claramente, Tarcísio está querendo se mostrar austero do ponto de vista fiscal'.
-
A comentarista Vera Magalhães analisa a defesa do ministro da Fazenda à taxação internacional dos super-ricos, durante reunião do G20, nesta quinta-feira (23). A jornalista explica que cabe ao governo decidir se vai incluir tributação como segunda fase da reforma tributária e enfatiza argumento de Haddad sobre arrecadação ser voltada para transição ecológica.
-
Lula afirmou que a tendência é vetar a volta da cobrança de impostos sobre compras internacionais de até US$ 50, caso aprovada no Congresso. Vera Magalhães conta que, nos bastidores, o presidente é influenciado por Janja, que é contra a medida. Já Fernando Haddad, Geraldo Alckmin e empresários brasileiros querem a volta da taxação. Ouça e saiba mais.
-
A comentarista Vera Magalhães repercutiu a fala do líder do governo na Câmara, José Guimarães, sobre Lula ser contra taxação de compras internacionais de até US$ 50. A jornalista afirmou que tributação só não foi aprovada ainda por medo de prejudicar a imagem do presidente e ressaltou que, a favor da medida, estão as bancadas do PT e do PL, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Fernando Haddad, além das indústrias nacionais.
-
O ministro da Fazenda participou de uma audiência na Comissão de Finanças e Tributação para debater a política econômica da gestão Lula e os números da economia. Para além dos debates com parlamentares, Vera Magalhães avalia que Haddad deixou transparecer preocupações com a meta fiscal. 'O governo afrouxou a política fiscal antes mesmo de tentar cumpri-la (...). Ele ficou nervoso porque sabe que tem um problema pela frente', analisa.
-
Em entrevista ao Viva Voz, nesta terça-feira (21), o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, falou sobre o plano de reabertura do aeroporto de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Segundo o ministro, qualquer diagnóstico mais claro das condições do aeroporto ainda deve levar 15 dias para ficar pronto. 'Eu acho que a coisa ainda está muito incipiente para uma concessionária não ter dado a mínima satisfação do que foi atingido no aeroporto, 22 dias depois das chuvas', analisou Vera Magalhães.
-
Após a tragédia causada pelas chuvas no estado, o governo Lula suspendeu a cobrança por três anos. Mas, o governador do RS defende a quitação total da dívida, que é de cerca de R$ 100 bi. Vera Magalhães repercute a entrevista do governador do Rio Grande do Sul ao Roda Viva: 'não tem como a Fazenda abrir mão de algo que também vai ser pleiteado por outros estados, que estão com a corda no pescoço'.
-
A comentarista Vera Magalhães criticou a fala do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, de que o Congresso teria ‘responsabilidade ambiental’ e relembrou que, desde o início das enchentes no Rio Grande do Sul, oito de 25 medidas que alteram legislação ambiental avançaram no Parlamento. Segundo a jornalista, deputados e senadores aprovaram projetos emergenciais para o Sul, mas não relacionam a tragédia com as mudanças climáticas.
-
Vera Magalhães repercute a declaração do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, sobre a possibilidade de adiamento das eleições municipais no estado. A comentarista apurou que a disposição de discutir o assunto é 'zero'. 'Eles consideram impossível você promover o adiamento das eleições só em uma unidade da federação, só para prefeituras de um estado, quando as eleições ocorrem em caráter nacional'.
-
A comentarista Vera Magalhães fez um balanço desta semana 'recheada de anúncios' de medidas para enfrentamento às enchentes no Rio Grande do Sul. No Viva Voz desta sexta-feira (17), a jornalista ressalta que criação de um comitê científico de resiliência climática no estado mostra tentativa de o governo dizer que compreendeu que não se trata de um 'desastre climático isolado' e são necessárias ações para tornar RS menos vulnerável.
-
Vera Magalhães conversou, nesta sexta-feira (17), com Paulo Pimenta sobre trabalho à frente da Secretaria Extraordinária no Rio Grande do Sul. A comentarista explica que, agora, municípios vão saber a quem recorrer e cobrar: 'Nenhuma ação de nenhum ministério sobre esse assunto será implementada sem a nossa coordenação', afirmou o ministro. A jornalista relembra ainda bastidor de que foi Pimenta que disse ao governo para adiar Concurso Nacional Unificado no dia 5, quando mais choveu no estado.
-
Vera Magalhães repercute o pedido da AGU ao Supremo para suspender, temporariamente, a ação que discute a constitucionalidade da desoneração da folha de pagamentos. A solicitação foi feita após o ministro Cristiano Zanin suspender, em abril, a prorrogação da medida. 'Para você ver como, nesse caso, realmente, a decisão do Supremo deixa margem a mil questionamentos. Se a questão é constitucional, não caberia esse vai e vem'.
-
A AGU solicitou a suspensão temporária da ação que discute a constitucionalidade da medida. O pedido acontece após o governo federal e o Congresso chegarem a um acordo sobre o tema, para que a cobrança tributária seja retomada de forma gradual a partir de 2025. 'De alguma maneira, o STF acaba sendo instrumentalizado nessa discussão', analisa Vera Magalhães. Ouça o comentário completo.
- Mostra di più