Episodi
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A comentarista Vera Magalhães analisa que as medidas compensatórias para a reoneração gradual de setores até 2028 e a retomada de projeto que anula delações premiadas de réus presos são reveses em potencial para o Planalto. Segundo a jornalista, o governo Lula se prejudica ao deixar de ‘combinar o jogo’ ou ‘testar a receptividade’ com parlamentares antes de apresentar propostas: 'Se ficar desse jeito, se ninguém entrar em campo explicar e tentar o aval ali da bancada ruralista das outras bancadas temáticas dos partidos, é uma outra derrota.'
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Vera Magalhães apurou que o presidente Lula começou a dedicar esforços nas eleições municipais. Apesar de ter começado a semana com foco na articulação política, afirmou a comentarista, o presidente encontrou tempo para melhorar as alianças do PT nas três principais capitais - Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte. 'A coisa estava meio mal parada nos três lugares, com o avanço de candidatos bolsonaristas nas pesquisas, e com esses candidatos bolsonaristas bem mais articulados', analisou.
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Episodi mancanti?
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Vera Magalhães analisa o desenrolar da sessão do Conselho de Ética da Câmara que aprovou o parecer do deputado Guilherme Boulos pedindo o arquivamento do pedido de cassação de mandato do deputado André Janones sobre suspeitas de rachadinha em seu gabinete. A comentarista rechaçou a confusão envolvendo Janones e outro parlamentar, o deputado Nikolas Ferreira. "Essa baixaria tremenda deveria ensejar pedidos de cassação dos mandatos tanto de um quanto de outro, 'te pego, te bato, te dou um soco', esse tipo de coisa não é da conduta de um parlamentar."
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Anteriormente, o presidente disse que a tendência era vetar a medida, mas sinalizou que estava aberto a negociar. Agora, fontes ouvidas por Vera Magalhães apontam outro caminho. 'É uma atitude de governo fraco. Quando forte, lidera os grandes debates, invés de se aproveitar de marés para surfar escondido', critica a comentarista.
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Com o adiamento da votação no Senado do projeto que pode tributar compras internacionais até US$ 50, a comentarista Vera Magalhães analisa que há, nos bastidores, esforços do Planalto favoráveis à proposta, como ‘uma mão ali do governo que gostaria de ver aprovada a taxação desde que não fique a digital’. Segundo apurou a jornalista com assessores e senadores, parlamentares temem sofrer desgaste por tributação e não têm coragem a bancar decisão e lidar com a opinião pública nas redes sociais.
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O PIB cresceu 0,8% no primeiro trimestre de 2024, em comparação ao quarto trimestre de 2023. Nas redes sociais, o presidente Lula comemorou a alta e disse que o resultado positivo é prova de que o governo está no 'rumo certo'. Segundo Vera Magalhães, este discurso tem três alvos: o mercado, o Congresso e a sociedade.
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Após o presidente brasileiro rebater a crítica de Zelensky sobre postura do Planalto em relação à guerra na Ucrânia, a comentarista Vera Magalhães reforça que Lula é 'absolutamente condescendente e complacente' ao não pedir fim da invasão russa e dizer que ambos países tem que ceder. Por outro lado, a jornalista ressalta a discrepância no tom e na cobrança a Israel sobre conflito contra o Hamas na Faixa de Gaza: 'Já falou em genocídio, em vários termos bastante duros que ele não usa em relação ao Vladimir Putin e em relação à questão da Rússia', exemplifica.
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Após reunião de Lula com líderes, nesta segunda-feira (3), o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que o governo não está sendo derrotado 'naquilo que é essencial'. Segundo Vera Magalhães, o ministro está minimizando os problemas. 'Ele está com um retrato estanque do ano de 2023 e que não foi atualizado para 2024', disse.
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Após derrotas do governo no Congresso, com a derrubada do veto às 'saidinhas' de presos e a manutenção dos cortes de Bolsonaro na Lei de Segurança Nacional, a comentarista Vera Magalhães ressalta que os reveses mostram como os partidos votam 'sistematicamente' contra o Planalto. A jornalista destaca que a chapa de Lula venceu, em 2022, com programa de centro-esquerda, mas o Parlamento se inclina para direita: 'É uma anomalia porque eles [parlamentares] pegam todos os bônus de estar no governo, que são os cargos e as emendas, e não arcam com os ônus que são governar, permitir que o presidente da República governe e execute o seu programa.'
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De olho nas eleições presidenciais, a comentarista Vera Magalhães analisa que o governo Lula resolveu 'tomar para si' questão da segurança nacional desde a gestão de Flávio Dino no Ministério da Justiça, mas reforça que o Planalto não quer assumir protagonismo total. Segundo a jornalista, o tema vai ser um dos mais importantes da disputa pela sucessão do presidente, mas, até agora, o Planalto 'não encontrou um discurso e uma maneira de coordenar esse tema sem assumir também todo o ônus para si, e vai sofrendo derrotas.'
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A medida deve ser incluída no texto do Mover, o Programa de Mobilidade Verde e Inovação, que precisa ser votado até sexta-feira. Porém, com o feriado de Corpus Christi, a semana é mais curta no Congresso, que tem pressa para concluir a discussão. No Viva Voz, Vera Magalhães atualiza as negociações sobre o tema.
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A comentarista Vera Magalhães repercutiu a fala do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre tributação de compras até US$ 50 de ‘não poder ser responsabilidade de uma pessoa’ e a discussão ‘estar polarizada’. A jornalista ressalta adversários políticos lado a lado no debate, com uma polarização nada tradicional no cenário político brasileiro: ‘Disseminado em todas as classes sociais, em todas as colorações políticas, bolsonaristas compram, petistas compram as blusinhas e ninguém está a fim de vê-las taxadas.’
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A comentarista Vera Magalhães ressalta que o programa Mover, com a taxação de compras em sites internacionais como jabuti, teve a votação marcada na Câmara para esta segunda-feira (27) e deve passar pelo Senado até quarta-feira (29). A jornalista explica que, para esta semana, ainda são esperados o anúncio do governo quanto à compensação dos gastos com a desoneração escalonada até 2028 e a análise dos vetos de Lula.
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Após audiência com o ministro da Fazenda na Câmara dos Deputados, a comentarista Vera Magalhães pontua que as agências brasileiras começaram a precificar a dificuldade de o governo cumprir a meta fiscal, que foi estabelecida por Haddad e 'está na sua conta'. Segundo a jornalista, ele externou na reunião estar contrariado com 'pressão indevida' em comparação aos indicadores e projetos do primeiro ano de mandato.
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O programa 'São Paulo na Direção Certa', publicado em decreto nesta sexta-feira, dá diretrizes para reduzir as despesas, ampliar os investimentos e reavaliar benefícios fiscais concedidos a empresas. No Viva Voz, Vera Magalhães dá mais detalhes sobre a medida e avalia: 'claramente, Tarcísio está querendo se mostrar austero do ponto de vista fiscal'.
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A comentarista Vera Magalhães analisa a defesa do ministro da Fazenda à taxação internacional dos super-ricos, durante reunião do G20, nesta quinta-feira (23). A jornalista explica que cabe ao governo decidir se vai incluir tributação como segunda fase da reforma tributária e enfatiza argumento de Haddad sobre arrecadação ser voltada para transição ecológica.
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Lula afirmou que a tendência é vetar a volta da cobrança de impostos sobre compras internacionais de até US$ 50, caso aprovada no Congresso. Vera Magalhães conta que, nos bastidores, o presidente é influenciado por Janja, que é contra a medida. Já Fernando Haddad, Geraldo Alckmin e empresários brasileiros querem a volta da taxação. Ouça e saiba mais.
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A comentarista Vera Magalhães repercutiu a fala do líder do governo na Câmara, José Guimarães, sobre Lula ser contra taxação de compras internacionais de até US$ 50. A jornalista afirmou que tributação só não foi aprovada ainda por medo de prejudicar a imagem do presidente e ressaltou que, a favor da medida, estão as bancadas do PT e do PL, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Fernando Haddad, além das indústrias nacionais.
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O ministro da Fazenda participou de uma audiência na Comissão de Finanças e Tributação para debater a política econômica da gestão Lula e os números da economia. Para além dos debates com parlamentares, Vera Magalhães avalia que Haddad deixou transparecer preocupações com a meta fiscal. 'O governo afrouxou a política fiscal antes mesmo de tentar cumpri-la (...). Ele ficou nervoso porque sabe que tem um problema pela frente', analisa.
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